Quando nos encontramos fora de sintonia
Hoje, em meio à fase crescente da Lua — um período tradicionalmente associado à expansão, ação e cultivo — me vi na contramão do movimento.
Meu corpo, dolorido após os treinos e algumas situações extremas no dia a dia, pediu descanso. E, surpreendentemente, foi na desaceleração que encontrei o verdadeiro alinhamento.

Tradicionalmente, a Lua Crescente é tempo de:
- colocar planos em prática,
- cuidar do que começou na Lua Nova,
- agir com energia e coragem.

Mas o estoicismo me ensina que sabedoria é agir com consciência, e não por impulso.
Que força é também saber parar.
E que seguir a Lua não é viver de forma rígida, mas escutar o próprio ciclo interior.
Talvez hoje, a minha alma esteja em Lua Minguante:
- tempo de recolhimento,
- de desapego do que pesa,
- de cura e introspecção.

Há beleza em reconhecer que nem sempre o céu e o corpo caminham juntos.
E espiritualidade, para mim, é essa escuta sincera:
entre o que o universo sugere e o que meu espírito precisa.
O que praticar em cada fase lunar (sem se esquecer de ouvir seu corpo e alma):
🌑 Lua Nova – Intenções e recomeços. Escreva metas, semeie ideias. Silencie para ouvir a intuição.
🌒 Lua Crescente – Ação e coragem. Mova-se, cultive planos, mas com equilíbrio.
🌕 Lua Cheia – Expansão e revelação. Celebre, manifeste, compartilhe. A energia é intensa — saiba dosar.
🌘 Lua Minguante – Limpeza e desapego. Desacelere, perdoe, finalize ciclos. Pratique o silêncio e o autocuidado.
Hoje, mesmo em Lua Crescente, escolhi os ensinamentos da Minguante.
Foi uma decisão estoica, espiritual e profundamente minha.
Nem sempre seguiremos o céu — e às vezes, isso também é estar em sintonia.
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